Ainda hoje estive por lá.
Fui sentir a natureza e espantar as tristezas.
Fui ver minha cidade do coração dentro dos meus olhos.
Fui abraçar, de uma só vez o verde desse vale encantador.
Fui sentir a natureza e espantar as tristezas.
Fui ver minha cidade do coração dentro dos meus olhos.
Fui abraçar, de uma só vez o verde desse vale encantador.
Cheiro de terra molhada. Mantos verdes enfeitam a serra.
Árvores, antes secas, agora estão viçosas.
Os raios do sol brilham na folhagem da vegetação.
Estrada de terra que pede para trilharmos a pé,
Pois foi tocada pela erosão.
Erosão, fruto das águas das chuvas que de pingos em pingos fizeram correntezas.
Árvores, antes secas, agora estão viçosas.
Os raios do sol brilham na folhagem da vegetação.
Estrada de terra que pede para trilharmos a pé,
Pois foi tocada pela erosão.
Erosão, fruto das águas das chuvas que de pingos em pingos fizeram correntezas.
Preciosa é a natureza. É vida e amor.
Aquele caminho estreito que nos tira da cidade,
Nos entrega uma linda paisagem.
Estradas, caminhos e grutas. Mistérios das matas.
Ar puro. Pura vida. Puro amor. O mais profundo silêncio.
Aqui, só a voz da natureza. O vento que sopra ou pássaro que canta.
Não são muitos os pássaros, mas ainda resistem e cantam.
Aquele caminho estreito que nos tira da cidade,
Nos entrega uma linda paisagem.
Estradas, caminhos e grutas. Mistérios das matas.
Ar puro. Pura vida. Puro amor. O mais profundo silêncio.
Aqui, só a voz da natureza. O vento que sopra ou pássaro que canta.
Não são muitos os pássaros, mas ainda resistem e cantam.
Estreito caminho ladeado por matas. Um emaranhado de cipós.
Poucas marcas do progresso existem por lá. Sequer tem ladeira calçada.
E segue o caminho e segue a mata.
E assim a serra vai espargindo a energia positiva da natureza.
Encantando e fortalecendo a vida. Me sinto bem. Respiro profundo.
O ar toma os meus pulmões, que sinto mais fortes.
Poucas marcas do progresso existem por lá. Sequer tem ladeira calçada.
E segue o caminho e segue a mata.
E assim a serra vai espargindo a energia positiva da natureza.
Encantando e fortalecendo a vida. Me sinto bem. Respiro profundo.
O ar toma os meus pulmões, que sinto mais fortes.
É naquele caminho de registrada tristeza passada.
Marcado pela história, misto de verdade e lenda.
Entre o amor e contenda de Maria e Bil.
Virou santuário de adoração e fé em Maria, a Serra do Gravié.
Cruzes com rosários entrelaçados testemunham a fé.
Marcado pela história, misto de verdade e lenda.
Entre o amor e contenda de Maria e Bil.
Virou santuário de adoração e fé em Maria, a Serra do Gravié.
Cruzes com rosários entrelaçados testemunham a fé.
Sei que por lá, no mês de março o caminho é feito por muitos.
São devotos de uma santa não canonizada.
Santa pagã, porém é Maria a santa popular.
E lá, naquela capelinha, rezam até para de ano passar.
Não é esse o meu objetivo aqui. Quero apenas a natureza.
São devotos de uma santa não canonizada.
Santa pagã, porém é Maria a santa popular.
E lá, naquela capelinha, rezam até para de ano passar.
Não é esse o meu objetivo aqui. Quero apenas a natureza.
No cume daquela serra, com ampla vista do Vale do Machado.
A capelinha recebe uns poucos transeuntes que por lá passam.
Se só, alguns dizem que sentem arrepios na espinha e a epiderme a ouriçar.
Outros, pelo contrário, sentem paz, fé e emoção.
A capelinha recebe uns poucos transeuntes que por lá passam.
Se só, alguns dizem que sentem arrepios na espinha e a epiderme a ouriçar.
Outros, pelo contrário, sentem paz, fé e emoção.
Vista da cidade a serra esconde a capelinha.
Mas dá para ver um Cristo de braços abertos.
Chama o Cristo o povo a ir até lá, de dia e de noite.
Esperando os corações dos filhos seus tocar.
Cristo chegou lá agora, já a capelinha tem mais de 50 anos.
Mas dá para ver um Cristo de braços abertos.
Chama o Cristo o povo a ir até lá, de dia e de noite.
Esperando os corações dos filhos seus tocar.
Cristo chegou lá agora, já a capelinha tem mais de 50 anos.
Subida íngreme. Até chegar no alto da serra dá pra cansar.
Mas, quem lá sobe fortalece os pulmões com ar puro da natureza.
A mata está verdinha e a chuva ainda aparece. Fina, é verdade, mas é chuva e molha bem.
É a serra do Gravié, com seus encantos, lendas e magia um lugar para reflexionar.
Mas, quem lá sobe fortalece os pulmões com ar puro da natureza.
A mata está verdinha e a chuva ainda aparece. Fina, é verdade, mas é chuva e molha bem.
É a serra do Gravié, com seus encantos, lendas e magia um lugar para reflexionar.
Marcos Filho
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